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GLÂNDULA TIREÓIDE


Tipos Histopatológicos

Principais tipos histopatológicos:
• Carcinoma papilífero (incluindo aqueles com arranjo folicular)
• Carcinoma folicular (incluindo os carcinomas de células de Hürthle)
• Carcinoma medular
• Carcinoma indiferenciado/anaplásico

T N M - Classificação Clínica – UICC/AJCC - 2009
T - Tumor Primário
TX - O tumor primário não pode ser avaliado
T0 - Não há evidência de tumor primário
T1 - Tumor com 2 cm ou menos em sua maior dimensão, limitado à tireóide
T2 - Tumor com mais de 2 cm até 4 cm em sua maior dimensão, limitado à tireóide
T3 - Tumor com mais de 4 cm em sua maior dimensão, limitado à tireóide, ou qualquer tumor com extensão extra tireoidiana mínima (p.ex. Musculatura pré tireoidiana)
T4a - Tumor que se estende além da cápsula da tireóide e invade qualquer uma das seguintes estruturas: tecido subcutâneo mole, laringe, traquéia, esôfago, nervo laríngeo recurrente.
T4b - Tumor que invade fáscia pré-vertebral, vasos mediastinais ou adjacente artéria carótida
T4a* - (Somente para carcinoma anaplásico) Tumor (de qualquer tamanho) limitado à tiroide)
T4b* - (Somente para carcinoma anaplásico) Tumor (de qualquer tamanho) que se estende além da cápsula da tireóide

Nota: Tumores multifocais de todos os tipos histológicos devem ser designados (m) (o maior determina a classificação), p.ex., T2(m). Todos os carcinomas indiferenciados/anaplásicos de tireóide são considerados T4. Carcinoma anaplásico intra tiroidiano - considerado cirurgicamente ressecável Carcinoma anaplásico extra tiroidiano - considerado cirurgicamente irressecável

N - Linfonodos Regionais
NX - Os linfonodos regionais não podem ser avaliados
N0 - Ausência de metástase em linfonodos regionais
N1 - Metástase em linfonodos regionais
N1a - Metástase no nível VI (linfonodos pré-traqueal e paratraqueal, incluindo pré-laríngeo e o de Delphian)
N1b - Metástase em outro linfonodo cervical unilateral, bilateral ou contralateral, ou em linfonodo mediastinal superior
M - Metástase a Distância
MX - A presença de metástase à distância não pode ser avaliada
M0 - Ausência de metástase à distância
M1 - Metástase a distância


Grupamento por Estádios

Recomenda-se o grupamento por estádios diferenciados para os carcinomas papilífero e folicular, carcinoma medular e carcinoma indiferenciado/anaplásico:

Papilífero ou Folicular - Abaixo de 45 anos
Estádio I Qualquer T Qualquer N M0
Estádio II Qualquer T Qualquer N M1

Papilífero ou Folicular, 45 anos ou mais e Medular
Estádio I T1 N0 M0
Estádio II T2 N0 M0
Estádio III T3 N0 M0, T1, T2, T3 N1a M0
Estádio IVA T1, T2, T3 N1b M0, T4a N0, N1 M0
Estádio IVB T4b Qualquer N M0
Estádio IVC Qualquer T Qualquer N M1

Anaplásico/indiferenciado (todos os casos são estádio IV)
Estádio IVA T4a Qualquer N M0
Estádio IVB T4b Qualquer N M0
Estádio IVC Qualquer T Qualquer N M1


AVALIAÇÃO PRÉ TRATAMENTO

À primeira consulta os pacientes com tumor de orofaringe serão submetidos à seguinte rotina:
→ Anamnese / exame loco-regional
→ Histórico familiar
→ Antecedente de radiação cervical
→ Provas de função tireoidianas

TSH – T4livre – Anti-Tg – Anti- TPO
→ Ultra Som simples, se possível, Ultra Som Doppler da tireóide


PROVA FUNÇÃO TIREOIDIANA
HIPOTIREOIDISMO
→ Seguir protocolo
→ Avaliar US e solicitar PAAF
→ Tireoidectomia total casos de bócio multinodular com hipotireoidismo
HIPERTIREOIDISMO
→ Solicitar Cintilografia Tireoidiana
→ Nódulo único hiperfuncionante
→ Avaliação endocrinologia
→ Tireoidectomia parcial
→ Bócio multinodular hiperfuncionante
→ Avaliação endocrinologia
→ Avaliar tireoidectomia total


AVALIAÇÃO DO NÓDULO
CARACTERÍSTICAS SUSPEITAS PARA MALIGNIDADE
→ Hipoecóico (US)
→ Bordas irregulares (US)
→ Vascularização central (US Doppler)
→ Microcalcificações (US)
→ Exposição à radiação
→ Linfonodopatia


PAAF
BÓCIO UNINODULAR
→ Punção de nódulo > 1 cm
→ Punção de nódulo < 1 cm, se características suspeitas de malignidade ao US.
BÓCIO MULTINODULAR
→ Punção de nódulos > 1 cm
→ Punção de nódulos < 1 cm, se características suspeitas de malignidade ao US.


CITOLOGIA BENIGNA – BÓCIO COLÓIDE
SEGUIMENTO CLÍNICO ANUAL
→ Repetir PAAF se crescimento do nódulo > 20%.
TIREOIDECTOMIA – CASOS SELECIONADOS
→ Sintomas compressivos via aerodigestiva alta
→ Bócio mergulhante
→ Bócio multinodular com hipotireoidismo


MATERIAL INSUFICIENTE OU HEMORRÁGICO
→ Repetir PAAF se nódulo suspeito ou
→ Reavaliação clínica com US em 6 meses
→ Tireoidectomia em casos selecionados
→ Compressão via aerodigestiva
→ Bócio mergulhante
→ Repetir PAAF se crescimento do nódulo > 20%


LESÃO FOLICULAR ou NEOPLASIA FOLICULAR ou NEOPLASIA de CÉLULAS de HURTHLE
→ Nódulos > 3 cm e/ou
→ Nódulos com características ultrassonográficas suspeitas
→ Tireoidectomia parcial com congelação intra-operatória
→ Tireoidectomia total se congelação (+)
→ Seguir protocolo para nódulo maligno
→ Tireoidectomia total em casos de bócio multinodular bilateral e/ou bócio multinodular com hipotireoidismo


DIRETRIZES DE TRATAMENTO

1.Carcinoma Anaplásico
Se possível, tireoidectomia total com esvaziamento cervical bilateral. Na maioria dos casos a indicação é de radioterapia e procedimentos paliativos (traqueostomia, gastrostomia). Quimioterapia reservada para casos selecionados seguindo protocolo da Oncologia Clínica.
2.Carcinoma Medular
Tireoidectomia total associada a esvaziamento do compartimento central, no pescoço N0 ou esvaziamento radical modificado + nível VI bilateral, no pescoço N+. Quando possível, preservar a glândula submandibular.
3.Carcinomas Diferenciados
TIREOIDECTOMIA TOTAL.
NOTA: Toda tireoidectomia parcial, com exame histopatológico (+) para doença maligna será encaminhada para totalização da tireoidectomia.
TRATAMENTO do PESCOÇO
→ US com N+ no nível VI
→ Tireoidectomia total + esvaziamento nível VI ipsilateral
→ US com N+ além do nível VI
→ Tireoidectomia total + esvaziamento cervical níveis II-VI
→ Preservar nível IIb se nível IIa N0
CARCINOMA PAPILÍFERO
→ Tratamento pescoço ( US N0)
→ SEMPRE explorar nível VI, se (+) esvaziamento ipsilateral
→ Esvaziamento PROFILÁTICO nível VI
→ Idade > 45 anos
→ Nódulo > 4 cm
→ Extravazamento extra capsular glândula


ESTRATIFICAÇÃO de RISCO PARA RECORRÊNCIA
 

Fonte: Consenso brasileiro


ABLAÇÃO COM RADIOIODO
→ Todos os casos de baixo e alto risco
→ PCI pós dose
* Não indicada nos casos de muito baixo risco


CARCINOMA METASTÁTICO
→ Realizar esvaziamento de níveis VI e/ou completo. Ressecar estruturas em contato com o tumor, exceto estruturas vitais.
→ Vias aerodigestivas
→ Combinar RAI e Rdt, se necessário
→ Micrometástases pulmonares
→ Realizar RAI enquanto houver captação
→ Repetir a cada 6 meses
→ Metástase óssea
→ Ressecção de metástases sintomáticas
→ RAI, casos selecionados


SUPRESSÃO DE TSH
→ Indicada em casos de baixo e alto risco
→ Manter TSH < 0,5mUI/L
→ Supressão por 5 anos


SEGUIMENTO AMBULATORIAL
→ Revisão semestral anos 1 e 2. Anual após
→ TSH, T4livre e Tireoglobulina e Anti-Tg em cada retorno ambulatorial. Caso aumente (Tg) em relação ao do pós-operatório ou em relação à última dosagem, indica-se PCI e iodo radioativo de acordo com o resultado da captação de corpo inteiro.
→ Radiografia de tórax anualmente ou na presença de sintomas que indicam anormalidades pulmonares
→ Acesso ambulatorial facilitado, fora dos retornos ordinários, caso manifestem-se quaisquer sintomas potencialmente relacionados à recidiva.
→ Apoio psicológico, nutricional e do serviço social
→ Suspeita de recorrência:
→ US
→ TC
→ PCI
→ PET-TC, casos selecionados

 
 
 

COP - Centro de Oncologia e Pesquisa
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